Consolata do Brasil tem um novo sacerdote missionário

20 de agosto de 2012

Albino Brás

Constituído sacerdote na tarde de sábado passado, 18 de agosto, em Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, Júlio César Caldeira é missionário da Consolata, pelo que padres, irmãs e leigos da Consolata marcaram presença, juntamente com gente de vários lados. "É uma sensação maravilhosa!", desabafou o neo-saerdote no final da celebração. "Como é bom sentir os amigos de perto, ou vindos de várias geografias do Brasil, ou dos quatro continentes!".

"É impressionante ver que a missionariedade é maravilhosa". Visão partilhada especialmente pela mãe, Hermínia Caldeira, agradecida pela graça de ter um filho missionário da Consolata. O mesmo sentimento é partilhado por Elio Rama, superior dos Missionários da Consolata do Brasil, que enalteceu a bela celebração e agradeceu a todos os que ajudaram Júlio ao longo dos anos a alcançar o dom e a graça do sacerdócio.

O bispo da diocese de Valença, Rio de Janeiro, Elias James Manning, que presidiu à celebração da ordenação, animou o neo-sacerdote a permanecer firme na fé e no serviço ao evangelho. Desafiou ainda a assembleia a levar a sério o princípio teológico e eclesial que proclama que "desde e pelo batismo, toda pessoa é missionária". Fazendo referência ao evangelho da missa de Nossa Senhora da Assunção, o prelado convocou para Missão: "Tal como Maria, que parte para ir ao encontro de Isabel, também nós devemos partir em missão". Referindo-se à sua história pessoal, recordou que ele mesmo chegou ao Brasil há 50 anos, como missionário franciscano. "Com a nova geração de missionários e missionárias, o Espírito missionário está crescendo na Igreja". Júlio Cadeira confessa que esta afirmação do bispo foi uma das que mais o tocou, acolhendo-a como "um desafio e uma responsabilidade diante do Instituto e da Igreja".

Primeira Missa
Júlio Caldeira celebrou a sua primeira missa na igreja de São Pedro e São Paulo. Com um ofertório rico de símbolos alusivos ao momento celebrativo; músicas que expressaram origens diversas com tons e sons do mundo missionário, especialmente da África, nas vozes afinadas dos seminaristas do filosófico de Curitiba e teológico de São Paulo, além da boa apresentação do coral das duas igrejas onde se celebraram a ordenação e a missa nova, a liturgia foi marcadamente missionária. O povo compareceu em massa e sentiu algo novo, algo diferente, uma autêntica festa da missão.

Júlio Caldeira foi destinado pela Direção Geral dos Missionários da Consolata a trabalhar na região Colombia-Equador, onde vai continuar o trabalho missionário iniciado, ainda como seminarista, no Vicariato de Sucumbios, Equador.

Fonte: www.fatimamissionaria.pt

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